“A diferença não faz diferença”, diz uma música que tocou recentemente na minha playlist, e eu concordo. Não deveria fazer. Ser diferente nos caracteriza em meio à multidão, e só.
Somos iguais em tantas coisas, em tantos jeitos e em tantas crenças, que justamente
aquela que não é igual, não deveria ter tanto destaque negativo em meio às outras.
O LEO me ensinou muito sobre isso nos primeiros ALs sem que alguém me dissesse uma palavra sobre. Que diferença fazia saber que o menino alí do lado era ateu, se ele tinha a
mesma doçura que eu pra conversar com os idosos no asilo? Que importava se a menina
alí tinha cinco piercings se ela era uma secretária maravilhosa? A diferença chama a
atenção à primeira vista, mas o que marca de verdade quando nos aproximamos alguém
são as atitudes, e nisso também somos diversos, porém muito parecidos.
Cada momento que vivemos aqui nos possibilita conhecer e fazer amigos que não
conheceríamos no nosso dia a dia, e a diversidade, inclusive de idade, é o que enriquece um clube. A pluralidade de opiniões aumenta o leque de ideias, diversifica as campanhas e amplifica o potencial de atuação do clube.
E no final das contas a gente se dá conta, que não importa a última festa, o tamanho da
roupa, a identidade de gênero, a cor, o partido político, a religião... quando literalmente
vestimos a camiseta do LEO pra uma reunião, campanha ou evento, somos Leos, e isso
nos torna iguais, apesar de diferentes, e por isso únicos.
Margrid Geli Oliveira Vendruscolo
LEO Igrejinha
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