A selva era enorme, haviam bichos
de todos os tipos, espécies e tamanhos, havia comida e água para todos e cada
um tinha seu espaço determinado e seu modo de vida peculiar, porém não havia
jeito de reinar a paz entre eles.
Então os animais descobriram o
conceito do lucro, trazido por um certo macaco de rabo longo que tempo depois
escafedeu-se dalí.
A partir disso, o egoísmo
implantou-se na floresta, e com o passar do tempo criou raízes profundas. Cada
espécie passou a buscar para si o que a floresta tinha de melhor, e com o tempo,
membros da mesma espécie passaram a brigar entre si pelo direito de
“administrar” o que tinham de “valioso”: frutas, sombra, margens do grande
riacho que cortava ao meio a selva. Só que sobravam e estragavam frutas, o
espaço ao longo do rio era mal distribuído e as amizades enfraqueceram a um
ponto insuportável para a vida em harmonia.
Então espécie se deu conta disso:
os leões. Decididos a fazer algo pelo lugar onde viviam e esperançosos na
mudança da selva para melhor, os leões passaram a se reunir com o objetivo de
trocar ideias sobre o problema. Para facilitar a organização do processo
elegeram um líder, que ajudado por algumas pessoas de confiança, conduziriam o
processo e depois de um tempo determinado promoveriam novas eleições.
Os leões passaram então a se empenhar com afinco na tarefa
de melhorar a vida na selva. Alguns animais se perguntaram como era possível
que eles tivessem tempo de caçar, cuidar da prole e ainda se reunirem para
debater periodicamente. Outros comentavam que era inviável alguém abdicar de
seu tempo para pensar nos outros, e alguns também repararam que os leões a cada
dia pareciam mais fortes, mais determinados, e estavam desenvolvendo muitas
potencialidades na tarefa que se propuseram a fazer.
Bem, isso começou a bastante tempo atrás. Atualmente os
leões ainda se reúnem, levam os alimentos que sobram num espaço da selva para
outro menos provido de frutos, cuidam dos filhotes e dos anciãos, promovem
encontros de confraternização para renovar laços de amizade e inspiram vários
outros animais, que notavelmente já pensam um pouco menos em si e um pouco mais
no próximo.
Os leões sabem que a tarefa não é simples, nem fácil, mas
sabem que é revigorante, recompensadora e que se tornam melhores e mais felizes
ao fazerem o bem sem olhar a quem. Eles sabem que o trabalho é árduo, mas se
sentem privilegiados em desenvolvê-lo. Afinal de contas “se fosse fácil,
qualquer um faria”. E eles sabem também que a selva pode ser um lugar melhor,
depende de eles fazerem a diferença que eles querem ver acontecer.
Essa história tem tudo a ver com nós CC.LEO, que temos a ciência de que o homem está fazendo com o planeta exatamente o que os animais estavam fazendo na floresta, e através das nossas campanhas, atividades, da forma como lidamos um com o outro, etc., almejamos além de ajudar o próximo, buscar valores e princípios corrompidos pelo mundo atual.
Com nossa garra e determinação,
somos todos leões tentando colorir uma selva de pedra chamada
"mundo".
C.LEO
Margrid – LEO Igrejinha
Instrução vencedora na Conferência de 2013 em Venâncio Aires