quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Abelha

Quando escuto falar sobre legado de vida logo imagino alguém que tenha sido muito

importante, tocado muitas pessoas, descoberto algo significativo, como: Albert Einstein,

Mahatma Gandhi, Aristóteles, Leonardo da Vinci, Jesus Cristo, Edgar Allan Poe, e até

figuras como os Beatles ou o Didi. Pessoas, suas criações e até mesmo coisas, que

ficaram marcadas em outras pessoas, que se tornaram legados e histórias. As vezes nem

nos damos conta de quantos legados fazem parte do nosso.

E o que é o nosso legado se não nossas memórias, nossas vivências, o que

escrevemos, dizemos, cantamos, dançamos e até as pessoas que tocamos no caminho?

Pensando nisso, queremos que nosso legado seja de toda forma positivo, pois queremos

ser lembrados por sentimentos bons e ações boas e para isso pensamos sempre em

seguir um caminho que se pareça o mais adequado e correto. E como guia as vezes

usamos de palavras, frases, até mesmo músicas, dentre várias inspirações.

Tenho vários guias que poderiam ser citados aqui, mas acho que o mais propício ao

momento é um sobre a abelha de São João Crisóstomo que diz: “A abelha é mais

estimada que outros seres, não por trabalhar, mas por trabalhar para outros”. Acredito que

essa frase diz muito, principalmente sobre legado, sobre o que fazemos, deixamos e quem

tocamos, e faz todo sentido dentro do contexto do nosso movimento.

Não somos bons, melhores, mais estimados ou qualquer coisa assim quando

fazemos algo por nós, mas sim quando fazemos pelo próximo. Que nós possamos cada

dia trabalhar para ser como uma pequena abelha, que vive seus míseros 30 dias

mantendo o mundo para os outros nele viverem. Que possamos ser pequenas abelhas em

um mundo tão carente delas.


CLEO Kátia Klock Anton

LEO Clube Dois Irmãos

Distrito LEO LD2

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

O Poder da Imperfeição

Desde criança eu sempre fui muito imaginativo, tinha pensamentos e sonhos,

que envolviam uma certa grandeza e luxo, sonhos muito intangíveis e, quase que

impossíveis de serem colocados em prática. (Pelo menos, não da forma que eu

imaginava com sete anos.)

Diria que a minha essência sempre foi a mesma, sempre me imaginei

trabalhando com pessoas e com a arte. Mas, nunca planejei como alcançaria esses

sonhos. Afinal, não sou um bom executor, minha empolgação era sonhar e

imaginar, não tirar ideias do meu mundo intangível para o mundo concreto e físico.

Meu progresso também não foi uma evolução constante e uniforme, eu me

perdi em mim mesmo nessa caminhada e precisei me reencontrar mais vezes do

que eu gostaria. E tal caminhada, não é fácil. Gosto de dizer que minha vida não foi

uma linha reta, mas uma grande avenida com curvas, rotatórias, retornos, viadutos,

semáforos e congestionamento.

Como um GPS que recalcula a sua rota, para otimizar seu trajeto, comigo

não foi diferente, eu também precisei recalcular a minha rota inúmeras vezes. Mas,

como era de se esperar de mim, eu errei o caminho.

E errar o caminho foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo, pois

foi por conta deste erro, que conheci e vislumbrei um Filipe que nunca conheceria,

se não tivesse errado a rota.

Levou um tempo para eu perceber, como os erros da minha vida, vinham me

transformando em uma pessoa melhor. Sim, os erros. São por conta destes, que eu

evoluo e encontro motivação para ser um amigo, namorado, companheiro e um ser

humano melhor.


Se analisarmos friamente, são os erros que movem o ser humano, a vontade

de acertar e evoluir só existe, por conta disso. Porque não somos perfeitos.

Também não quero ser hipócrita e falar que admitir isso é fácil, porque,

definitivamente, não é. Somos programados para termos medo do erro, da mudança

e da incerteza. Eu sou um exemplo disso, e por isso digo que esse medo da falha é

um fardo muito pesado, e uma hora ou outra, nós querendo ou não, vamos ter que

soltá-lo, antes que ele nos consuma. Por isso, eu prefiro, encarar isso de frente.

Admitir que não sou perfeito, nunca serei e nunca fui.

Por isso, oficializo aqui o meu legado para o mundo e para o Filipe do futuro.

Não fuja do seus erros, abrace-os e os use para ser uma pessoa melhor.


CLEO Filipe SIlveira Paes

LEO Clube Esteio Exposição II

Distrito LEO LD-2

Proposta do 2° Trimestre de Instrução Leoistica AL 2022/23: Legado para a vida

Acredito que qualquer um que atualmente faz parte do movimento LEO, independente de quando ingressou e de o quanto já fez, tem muito ainda para trilhar, transformar e construir em sua vida.

Falar em legado me parece ainda muito cedo, mas falar em tudo que pode ser feito, é extremamente pertinente.

Mas para se construir um legado de orgulho, precisamos ter um coração forte e uma mente sadia. Da mesma forma que para construir uma edificação precisamos de uma boa base.
E o que precisamos para conseguirmos construir um legado que possamos nos orgulhar em um mundo futuro?

Aí que entra o LEO Clube em nossas vidas!

O que eu mais aprendi, sem sombra de dúvidas, é me conhecer, saber dos meus limites, meus potenciais, minhas dores, minhas paixões.

Sinto que tudo que vivi, experienciei e hoje reflito, me ajudam muito, onde quer que eu esteja, para ser uma pessoa melhor, fazer melhor, fazer diferente, cada vez com menos medo e mais certeza da minha essência.

Se eu posso deixar um conselho para quem lê ou escuta esse texto, é de aproveitar ao máximo todas as oportunidades que o movimento LEO lhe proporciona. Porque assim você estará cada vez mais conhecendo a si próprio e entendendo qual teu papel na jornada da vida.

Com isso, tu vais ter mais forças em batalhar por seus objetivos, para ultrapassar barreiras e chegar onde sonhas.

Então meu caro companheiro, viva esse movimento se entregando a ele, independente das imperfeições e incoerências encontradas no caminho, VIVA!

Cresça e amadureça de dentro para fora, sendo assim a sua melhor versão, entendo o que de melhor você traz para o mundo.

 

Leoisticamante, Ex-companheiro LEO Lucas Elias Kieling

LEO Igrejinha

Um legado

Algo tão profundo de se pensar requer um certo tempo, mas acredito que, quando se faz a diferença podemos utilizar deste tempo o quanto precisarmos. Fazer a diferença, acho que está aí o meu legado de vida, mudar a vida de uma pessoa, deixar uma marca ou uma simples manchinha, para que ela saiba que estive ali, fazendo a diferença na vida dela para melhor, claro. Além disso, um legado é muito mais, é também você ter noção de quem é para um determinado grupo de pessoas, saber do seu potencial e quem és verdadeiramente. Contudo, minhas experiências e vivências fazem parte deste legado, é o que o constroem, o que o mantém firme, e com toda a certeza o LEO faz parte destas experiências, sendo assim, faz parte do meu legado, da jornada que fiz, estou fazendo e farei. 

Quebro minhas barreiras todos os dias, e acredito que isso me faz ser quem sou, me faz ter boas oportunidades e grandes realizações. Superar meus medos, superar pessoas, os desafios da vida e até eu mesma, em vários momentos. Importante lembrar que, nunca foi e nem será algo fácil, muitas vezes precisei superar meu orgulho e pedir ajuda, falando nisso, chorar com alguém não é vergonhoso, é muito bom, experiência própria. 

Só de estar no LEO, me sinto mais acolhida e abraçada, podendo ser quem eu realmente sou e quero ser. Este movimento se instalou no meu coração de uma forma inexplicável, e sei que meu afeto por ele só irá aumentar, fazendo com que cada campanha e atividade fique guardada na memória em forma de legado, principalmente para que futuramente eu possa olhar para trás e me orgulhar do legado que deixei, de quem eu fui e me tornei. 

Com apenas 15 anos já fui longe, mas sei que nem comecei, tenho muitas coisas pra fazer, viver, pessoas para conhecer, ganhar, perder, errar, mas acima de tudo aprender, aprender com tudo e todos. Então, meu legado se resume em aprender e fazer a diferença.



Vitória Gassner Schoenardie

LEO Clube Nova Hartz