terça-feira, 18 de outubro de 2022

A minha jornada

Acredito que minha jornada de liderança começou muito antes de eu me entender por gente, fui uma criança muito curiosa, sempre queria participar de tudo, participar das atividades da creche, das conversas dos adultos, dar minha opinião e me fazer ser vista e ouvida. Conforme eu fui crescendo as coisas não mudaram, na escola eu sempre estava pronta para ser líder de turma, nos trabalhos em grupos eu sempre gostava de tomar a frente, sim, a famosa colega chata, cri cri e mandona. Na adolescência comecei a me interessar por grupos de liderança, participei de grêmio estudantil, movimentos de igreja, mas para mim sempre faltou algo a mais, um impulso a mais nesses movimentos e instituições, eu não me sentia 100% plena e realizada como líder. E foi aí que eu conheci o LEO, um lugar onde eu pude exercer minha liderança das mais diferentes maneiras. Todos que entram no LEO desenvolvem suas lideranças de alguma forma, afinal de contas, a primeira letra da sigla do nosso movimento é o “L” que representa justamente a liderança que o movimento e que os companheiros exercem na sociedade. E o mais legal disso tudo é que o LEO dá espaço para que todos sejam líderes de suas diferentes maneiras, ou seja, são clubes com lideranças múltiplas e cada um aprende sua forma de liderar e como desenvolver cada vez mais isso. Nem sempre entramos no LEO acreditando que somos líderes, mas pouco a pouco quando vamos participando das reuniões, campanhas e atividades, acabamos percebendo que é um sentimento que sempre esteve ali presente conosco, talvez precisasse só de um estímulo para esse talento começasse a ser desenvolvido. E é sobre esse estímulo que o LEO nos propõe que devemos nos agarrar, estamos em um movimento de voluntariado que nos incentiva a sermos pessoas melhores, a praticarmos nossas lideranças para a comunidade. E essa liderança é responsável por nos tirar da inércia, essa liderança que nos ensina e nos ajuda a evoluirmos enquanto indivíduos, não apenas dentro do LEO, mas em nossas vidas pessoais também. Se desenvolver enquanto líder nem sempre é fácil, existem dilemas, conflitos internos e sempre nos colocamos na responsabilidade de sermos exemplo para os outros, desenvolver a nossa liderança é desafiador, mas é algo que quando feito com muito amor e afeto é muito recompensador, afinal a liderança do LEO é um dos melhores tipos de liderança, pois todo companheiro lidera sobretudo com amor.


CLEO Melany L. Vidal 

LEO Clube Nova Hartz 

Distrito LEO L D-2

Jornada da Liderança

Constância? Quem me dera. 

Evolução? Não definiria assim 

É difícil utilizar uma única palavra para definir nossa jornada, mas posso dizer que a minha foi de altos e baixos, minha jornada iniciou com um convite do Presidente do LIONS Clube Nova Hartz para a reativação do nosso clube, de início, demorei 5 reuniões para conseguir falar a primeira vez, extremamente tímida. Quem me vê hoje não acredita, mas realmente o LEO me transformou em vários aspectos.

No meu primeiro AL, diretora de campanhas, não sabia o que eram eixos muito menos escrever um relatório, me sentia perdida. No outro ano já desmotivada não peguei nenhum cargo e me afastei completamente do Clube por me sentir incapaz de pertencer naquele grupo, todos premiados e em desenvolvimento imenso, e quem eu era ali no meio, por que eu estava ali?

E então, uma amiga e presidente me desafiou de ser LEO novamente, e pegar o cargo de diretora de campanhas, e foi aí que quando nem eu enxergava potencial em mim, decidi me renovar e entregar tudo que eu podia, dei o meu máximo e mesmo em meio a pandemia, sinto que quele foi o AL de impulso, aprendi que existe um céu e que eu posso alcançar. 

No AL passado (21/22) tive meu primeiro cargo no gabinete, não sabia o tamanho da responsabilidade que era quando aceitei, e muito menos a importância que tinha aquele cargo, foi o AL em que eu aprendi a construir minha máquina, aprendi a lidar com as pessoas e com a velocidade delas, afinal, cada um tem a sua trajetória. Foi onde eu aprendi um pouquinho das questões burocráticas, aprendi o que são moções, tive contato com o DM e vi as diversas realidades de clubes no nosso distrito. Foi um AL de evolução. 

Hoje nesse AL não temos um final feliz, afinal, essa jornada não tem fim. Se eu sei ser uma líder? Se eu sei minha função aqui? Se eu realmente sou uma boa assistente ou companheira? Não sei. Esse é sem dúvida um AL em que eu estou desconstruindo minhas barreiras, estou me permitindo ter dúvidas e olhando o movimento com um olhar mais humano e não tão rígido, estou aprendendo a não me cobrar e ir de acordo com como meu coração comanda. 

E nessa jornada eu descobri que tenho uma jornada, com voos, saltos, pequenos passos e as vezes até paradas, mas que eu tenho uma trajetória e que apesar de ela ainda estar em desenvolvimento e ter que aprender muita coisa, eu tenho propósitos que guiam e elevam o meu espirito de liderança. Na minha jornada aprendi a me comunicar, desenvolver maneiras de ajudar o próximo, ver qualidades nas pessoas e admirá-las da maneira que são, visualizei meus erros e aprendo diariamente com eles, minha jornada talvez não tenha tão altos rendimento quanto a dos outros, mas é minha história e é o que me define como companheira LEO.


CLEO Gabriele Pinheiro Bonfada

LEO Clube Nova Hartz


quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Jornada de Liderança

Minha caminhada no LEO Clube começou por acaso, com um convite despretensioso de amigos que queriam minha companhia (acreditem se quiser) em um fim de semana, e minha resposta automática foi “Ah, não tô fazendo nada mesmo, então vamos”. 

No começo, eu não conseguia entender muito bem todo o conceito do LEO Clube e ao que ele se propunha (e agora parece que está no começo), mas uma coisa que me marcou muito foi que o LEO sempre foi apresentado pra mim como uma preparação de liderança. 

Aos poucos fui percebendo o quão presente essa liderança está em atividades cotidianas e até em pequenas campanhas feitas pelo clube. É bem provável que eu ainda não saiba todos os cargos e atribuições de cada um, além de não entender grande parte das siglas (Pra não dizer todas), mas a cada dia que passa me sinto instigado e influenciado pelos meus companheiros a aprender e fazer mais, sejam eles presidentes, tesoureiros, associados ou visitantes. 

Todos que estão ao nosso redor tem a força de nos influenciar de alguma maneira, e o que eu mais vejo são líderes dando o exemplo e FAZENDO o que precisa ser feito. Não há nada que me instigue a ser melhor do que seguir o exemplo de quem me inspira, e é assim que procuro trilhar minha jornada de liderança dentro do LEO Clube, servindo de molde e influenciando os meus companheiros. 


CLEO Bruno Ricardo Müller

LEO Clube Igrejinha

Distrito LEO LD-2


A jornada da liderança


Dentro do LEO Clube constantemente nos deparamos com lideranças, seja no presidente do clube, na pessoa que organiza as campanhas e nos próprios associados, estar no LEO é aprender a ser líder e liderar, mas nunca vamos saber tudo, sempre aprendemos com o próximo e é sobre isso que eu vou falar hoje. Olhar pro passado e ver quem eu era quando eu entrei no LEO, e quem eu sou agora depois de toda essa trajetória e ver o quanto eu evolui e aprendi a ser um líder e a liderar, é lindo, mas eu não aprendi sozinho, foi graças aos presidentes distritais nos quais eu estive nos gabinetes, aos presidentes do meu clube que sempre me apoiaram e aos associados que mesmo com tudo dando errado, sempre estavam ali motivados e fortes para batalhar pelo movimento LEO. 

Hoje eu me deparo sendo o líder que outras pessoas se inspiram e isso me deixa com muito orgulho da minha trajetória e com o sentimento de sempre melhorar para que essas pessoas sempre busquem o melhor delas mesmo, nesse caminho certamente terá erros e acertos, mas sei que posso contar com os companheiros do meu clube, e que eles vão me ajudar a evoluir e aprender com os meus erros, pois ninguém é perfeito. 

Mas graças a liderança que o LEO Clube nos proporciona, nos tornamos pessoas mais sensíveis e com mais empatia ao próximo, e isso nos ajuda não só quando estamos fazendo algo no clube, isso nos ajuda no trabalho, escola e em casa, pois sabemos que juntos podemos chegar muito longe, e que saber liderar é um dom que todos podem aprender, basta ter paciência e persistência, pois isso te leva para uma jornada inesquecível que o LEO Clube pode te proporcionar. 


CLEO Sidinei Lino da Silva Júnior 

LEO Clube Igrejinha 

AL 2022/2023


Liderar? Pra quê?


Liderança: palavra polissílaba, que significa, do latim, "ordem, opinião, influência". Iniciar um texto trazendo significados e referências científicas é encarado, por muitas vezes, como algo sério e verídico pelo leitor. E aqui não será diferente. Como citei acima, um dos significados de liderança é a influência. E é através dela que as pessoas seguem opiniões e reproduzem ações, sejam elas positivas ou negativas, da pessoa que está à sua frente. 

A liderança pode surgir de forma natural, mas para aqueles que não possuem essa característica tão aparente, o LEO Clube entra em jogo para dar uma forcinha. 

No início da minha caminhada no movimento, tive anseios e muitas frustrações, mas próprias, sabe? Não conseguia me doar, de certa forma, por inteiro. E como eu disse anteriormente, o LEO me deu esse empurrão, deixando claro os meus objetivos como líder. Durante reuniões, campanhas e até mesmo os famigerados eventos, consolidaram conceitos, que até então, ficavam rodopiando na minha mente. Conceitos esses, que eu tentava encaixar na prática de, pelo menos tentar, ser um líder. 

Por mais que eu pense que essa característica, aparentemente esteja um pouco distante de mim, acredito que a minha força de vontade irá me levar ao caminho certo. Seja eu um líder que se impõe e que influenciará a todos com a sua determinação e garra para o bem comum, ou "apenas" um indivíduo que consiga, do seu jeitinho não tão convencional, mudar o mundo da melhor forma. 

Mas de uma coisa eu tenho certeza. O LEO ajudou a me transformar na minha melhor versão. Pouco a pouco percebemos que temos valor dentro da caminhada Leoística, mas também fora dela. Fomos feitos para encantar o mundo, e nada mais justo do que fazermos isso liderando jovens e fomentando ideias para construir um novo amanhã. Lidere. Tome a frente. Pesquise. Evolua. Seja você. Precisamos disso. O mundo precisa disso.

 

CLEO Anderson Rafael Velho de Souza 

LEO Clube Igrejinha

Distrito LEO LD-2


Liderança por amor

Ao crescer a gente se depara com situações em que temos que tomar á frente, de alguma maneira. Seja em um trabalho de escola, escolha da próxima brincadeira entre seus colegas, ou qual o prato de comida que você quer de almoço. Decisões á cerca de algo, nos tornam, em pequenas partes para algo maior, como um líder. Aprendendo com nossos erros e acertos, é que desempenhamos força e coragem para seguir adiante, e cada vez sermos melhores no que inicialmente falhamos. Ser um líder, afinal de contas, é dar exemplo para o que queremos mostrar ao mundo, para mostrar ao mundo quem realmente somos, mesmo que esse “mundo” seja um grupo de pessoas, sua família, ou um clube voluntário. De toda forma, não é fácil tomar as rédeas de toda situação, mas se fosse fácil, não seria tarefa para um líder lidar, até porque a liderança de algo te desafia a tomar iniciativas contraditórias, e muitas vezes, complicadas. Mas é por isso que a jornada de liderança deve ser feita com sabedoria, paciência, e gentileza para com os demais. Um verdadeiro líder sabe como se portar em todas as etapas do processo e com quem seja. 

Eu diria que o que torna alguém realmente um líder a se seguir é o brilho no olhar, a percepção do que aquele ser transmite aos outros, e a confiança de que tudo irá dar certo. Sorrisos sinceros, e palavras de conforto e motivação, fazem com que um líder seja respeitado e amado, o que torna muito mais fácil para ele seguir adiante. O que me desafia, me faz me sentir vivo, com certeza a frase faz parte de algum filme clichê, mas para ser um exemplo a ser seguido, acredito que seja um dos motivos para se aperfeiçoar cada vez mais como pessoa, e aos poucos desenvolver suas habilidades em harmonia com seus seguidores. Um líder sem amor ao próximo, não deveria ser considerado um. O amor move multidões, assim como as conquista, e eu constantemente sigo esse caminho para me desenvolver como um.


CLEO Manoela Dutra Lima Herold

LEO Clube Igrejinha

Distrito LEO LD-2


O começo

Acredite, o processo não é tão simples como parece. Mas não se assuste, os resultados podem surpreender você! Ninguém nasce pronto, todos desenvolvemos a liderança através de alguma oportunidade, e a minha começou quando eu ainda era criança.
Sim, quando eu era mais nova reunia crianças da comunidade nos fundos da minha casa e ofertava aulas de reforço gratuito. Como se isso não fosse suficiente, eu divulgava para os vizinhos o trabalho realizado e arrecadava bolachas e frutas para que servissem de lanche para as crianças, com o apoio da minha mãe que também sempre preparava algo gostoso para a gente.

Eu tinha entorno de 10 anos mais ou menos, considerada uma menina tímida na sala de aula e um pouco introvertida na família. Mas bastava juntar algum grupo de crianças, lá estava eu coordenando ou ensinando, sempre buscando direcionar o grupo nas brincadeiras ou até mesmo ensinando conteúdo da escola.

Em suma, uma menina tímida e introvertida que atendia crianças da comunidade e que mobilizava todos ao seu redor em prol de uma ação tão grandiosa, deve estar orgulhosa da mulher em que me tornei. Pois graças aquela menina de 10 anos que não teve medo e enfrentou todos os obstáculos que a distanciavam de ser uma pessoa mais extrovertida, hoje o mundo pode contar com uma companheira que deixa a sua marca por onde passa e amanhã quem sabe estará lembrando de todo o trabalho desenvolvido no LEO Clube.


CLEO Gabriela Farias Moreira

LEO Clube Esteio Exposição II


segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Instrução Leoística - AL 22/23 I Primeiro Trimestre

Quando falamos de liderança, o primeiro adjetivo que vem a minha mente é a

empatia, uma característica determinante para o êxito de um comandante. Um líder

precisa inspirar multidões, não só com palavras, mas com um simples e sincero

sorriso no canto de sua boca.

Um bom comandante é aquele que não fala, mas escuta. Escuta seus

liderados e depois dá sua palavra final. Em toda minha jornada, o desenvolvimento

de empatia e escuta ativa tem sido minha maior luta.

Afinal, um líder deve levar em conta os inúmeros pontos de vistas e estar

sempre aberto a seguir a decisão que melhor beneficie todos, mesmo que isso vá,

diretamente, contra seus princípios pessoais. Como adulto, aprendemos que não

estamos sozinhos nos ambientes de trabalho, precisamos trabalhar em equipe.

Respeitando e celebrando não apenas nossa voz ou visão, mas múltiplas histórias,

destinos, incontáveis parcelas e lados de uma população ou cultura.

A liderança exige de mim muitas faces de um único Filipe. Mas, sei que bons

líderes carregam consigo todas as histórias e a representatividade de seus

liderados.

Ainda assim, não é fácil para uma única pessoa despir-se do orgulho e dos

sentimentos que a tornam única no mundo. A liderança demanda uma racionalidade

extra. E em muitos casos é preciso deixar a minha subjetividade e valores pessoais

em segundo plano.

Sempre senti que minhas emoções e sentimentos analisavam qual caminho

era mais conciliável com meus valores pessoais. Enquanto, a minha razão e lógica

analisavam o caminho pela lente da praticidade e objetividade, mostrando-me uma

rota totalmente incompatível com o que eu sentia. O que me levou a conclusão

errônea de que um chefe precisa abrir mão de si mesmo, para atingir a empatia.

Mas isso não é verdade. É fato que a diplomacia e a paz muitas vezes

pedem que líderes abram mão de seus sentimentos e opiniões internas, a fim de

evitar uma guerra ou a perda de uma importante aliança. Entretanto, quando eu

mostro-me disposto a ouvir e sou mais empático com as pessoas. Toda essa escuta

ativa volta a mim. Todo respeito e amor que eu levo para meus subordinados, volta

em forma de gratidão inúmeras vezes mais forte.

Assim, eu percebo que a liderança vem da empatia e da escuta. Bons

comandantes promovem isso e recebem de volta a confiança de seus subordinados.

Desta forma, a autenticidade e individualidade da voz do líder perdura, não

anulando de forma alguma a voz do grupo.


CLEO Filipe Silveira Paes

LEO Clube Esteio Exposição II

Distrito LEO LD-2

O que torna você um líder e como constantemente isso te desafia a aperfeiçoar-se nesse espaço de liderança?

Liderança, uma palavra tão forte, que já diz por si só seu significado, liderar. Liderar é

pensar adiante do que está acontecendo, e sempre estar em constante mudança.

Me considero líder por insistir todo dia naquele objetivo de vida que pensei lá quando

era criança, que hoje já se tornou adulta. Com responsabilidade no trabalho e dar um

bom exemplo para a irmã mais nova e ser orgulho para família. Mas antes de ser o

orgulho da família, tem que se orgulhar de si mesmo, ajudar o próximo e ser confiante

de quem és.


LEO Clube Taquara

CLEO Brandon Emanuel Corrêa Dias

Distrito LEO LD-2

O dom que não existe

Quando imaginamos a figura de um líder sempre nos vem à mente aquela pessoa que possui inúmeras qualidades como falar bem em público, boa capacidade de gestão de pessoas, que consegue delegar atividades, que consegue empenho, respeito e colaboração de todo o seu time. Eu acredito que um líder vá muito além dessas qualidades, pois quando olho para a minha caminhada pessoal de liderança observo que muitas dessas qualidades eu nem mesmo possuo, e as que tenho, foram conquistadas através da própria liderança e percebo que ser um líder é uma consequência. “A oportunidade faz o ladrão” é uma expressão que combina bastante com o que eu quero passar, pois para mim, ser um líder é ser posto a prova, é dar um primeiro passo, mesmo que incerto e mesmo que pareça que á muito a ser aprendido, pois não se nasce um líder, se aprende a ser. Acredito que um líder é aquele que se dedica em todos os momentos para vencer suas manias, características e pensamentos para atingir um bem maior e tudo isso sem virar um chefe, que manda e negligência o todo. Ser líder é se colocar a prova e requer mais coragem que conhecimento, mais vontade que experiência, e mais dedicação e esforço do que sorte ou “dom natural”, é aceitar a consequência de ter se posto a prova. E sempre aprender com as falhas e as dificuldades, sem esquecer de ser justo, ouvir o próximo e aceitar que erros acontecem e que nada na nossa caminhada é perfeito, mas que nada também é permanente e que podemos sempre mudar e evoluir.


CLEO Kátia Klock Anton
LEO Clube Dois Irmãos
Distrito LEO LD-2

Jornada de líder

Desde que entrei para o voluntariado, sabia que estava ingressando em um
ambiente seguro e acolhedor o que possibilitou que a minha jornada para me
desenvolver como líder continue sendo prazerosa e desafiadora, com constantes
trocas de conhecimento e empatia.
O que me torna uma líder é ter a oportunidade de poder ajudar as pessoas,
de estimulá-las, seja com palavras, gestos como, por exemplo: um sorriso.
Mostrar que, apesar dos pesares, ninguém está sozinho. O que me motiva é unir
as pessoas com os mesmos propósitos, achar soluções e executá-las.
Ser uma líder exige de mim o exercício da humildade, não só com os outros,
mas comigo mesma. Me ensina a ser resiliente, que todo mundo erra (seja com
pré-julgamentos equivocados ou com atitudes erradas e mesquinhas). Que não
sou (e ninguém é) dona da verdade e que sempre tenho algo para aprender e
ensinar – mesmo que para mim pareça ser coisa óbvia, mas para o outro seja
novidade.
Ser líder me faz desenvolver a escuta, a observar as diferentes realidades
que os outros vivem antes de julgá-las, bem como desenvolve a minha paciência.
Mostra que todos temos defeitos e qualidades e que podemos nos ajudar a
desenvolvermos como seres humanos.
Por mais fora de contexto pareça, o exercício de ser líder me ensina a
respirar em momentos tensos. Me ensina a ser seletiva e valorizar quem eu
quero que viva perto de mim.
Ser líder me coloca em um círculo de troca de conhecimento e amor.
Para mim, não existe liderança sem falar de humildade pedagógica, olhar
crítico e ao mesmo tempo sonhador e humano.


CL Thaís C. Weiler
Lions Clube Dois Irmãos Portal da Serra
Distrito LEO LD-2

Conhece-te a ti mesmo

A liderança constantemente nos propõe ultrapassar a linha conhecida
como “zona de conforto". Incitar-se a enfrentar, muitas vezes, águas
desconhecidas, é uma etapa fundamental do desenvolver-se como líder.
Pois bem, até então, essa falácia já nos é bastante conhecida: buscar
desafiar-se constantemente implica em assumir diferentes posições perante
diferentes coisas ou pessoas. E a nossa capacidade de compreender essa
nova diversidade de coisas e pessoas com as quais somos constantemente
confrontados é inerente ao papel de um líder. Contudo, para mim e para tantos
outros, toda essa necessidade de entender ao próximo só revela o quanto
precisamos compreender melhor a nós mesmos. Esse dilema é real desde
sempre e nos foi apresentado por Sócrates através da famigerada sentença
“Conhece-te a ti mesmo”. Além do que nos é óbvio aos olhos e frequentemente
lemos em tantos livros de autoajuda, essa frase revela que o fator suscetível a
mudança geralmente não está no outro, nas coisas ou na realidade, mas
simplesmente em nós mesmos. Além disso, a liderança tende a não ser, nessa
linha de pensamento, manifestada apenas numa personalidade ávida que
sempre “dá o primeiro passo”, mas sim numa atitude prontamente responsiva.
Como temos respondido aos vários desafios que nos são apresentados? Ou,
então, temos ao menos respondido a eles?
A natureza ordinária de todas as coisas que fazemos no dia a dia, se
devidamente executadas, pode revelar uma virtude extraordinária. Assim, na
maioria das vezes, palavras não são necessárias para mudar o mundo. Isso
porque palavras comovem, mas exemplos arrastam.
Eis o que, para mim, é a liderança.


CLEO Érick Giovani Boufleur

LEO Clube Dois Irmãos

Distrito LEO LD-2

Meu lugar de pertencimento

Eu sempre achei que o sentimento de pertencimento fosse destinado exclusivamente á um lugar. Em minha casa, eu me sinto segura, e sei que pertenço á ela, assim como minha família. Eles juntos me fazem sentir em um verdadeiro porto seguro particular. Pertencer ao LEO, como clube, movimento, e grupo, me faz ter o mesmo sentimento, e posso confessar que no início eu não achei que isso fosse possível. Assim como tudo que é novo em nossa vida, o nervosismo pelo desconhecido sempre tem, e a exitação em saber no que isso realmente irá afetar em nossa vida, aparece. Nos meus primeiros anos participando do LEO eu diria que o meu despertar em continuar aqui era por aqueles que eu poderia ajudar, e principalmente em saber que eu estaria rodeada de pessoas com o mesmo objetivo de fazer o bem que eu sempre prezervei muito em casa, com a minha família. Entender as diversas realidades á nossa volta, em uma mesma sociedade, sem precisar ir muito longe, é desolador na mesma medida em que saber que eu posso ajudar de alguma forma á melhorar a vida destas pessoas é reconfortante. O ato de compaixão e solidariedade sempre vai ser maior do que qualquer ato humano possa vir á ser, e isso, é gradioso. Meu lar sempre foi rodeado de amor, com o passar do tempo preservei a mania de associar essa mesma relação com quem estou junto, e á cada grupo que começo a frequentar, seja qual for. Estar com meus companheiros me desperta este tipo de sentimento bom, e mais do que ajudar á quem mais precisa, eu continuo no movimento pelo que ele me trouxe com o passar dos anos, pelas memórias que criei, por cada ação que pude fazer a diferença, pelos amigos que fiz e que levarei pra vida toda. Eu sempre achei que o sentimento de pertencimento fosse exclusivo de lugares físicos, mas hoje, vejo que estava completamente enganada, ele também pode se destinar á pessoas.  


CLEO Manoela Dutra Lima Herold

LEO Clube Igrejinha

Distrito LEO LD-2


quarta-feira, 22 de junho de 2022

INVOCAÇÃO A DEUS

Gostaria de começar essa invocação a Deus comentando uma pequena parte do livro  “O Jardim Secreto”, da escritora  Frances Hodgson Burnett: "Em cada século, desde o começo do mundo, coisas maravilhosas foram descobertas. No último século, mais coisas maravilhosas foram descobertas do que em qualquer outro antes. Nesse novo século, centenas de coisas ainda mais impressionantes serão trazidas à luz. No começo, as pessoas se recusavam a acreditar que algo novo podia ser feito, depois começaram a ter esperança de que isso fosse possível, depois viram que podia ser feito - então foi feito, e o mundo todo se pergunta por que não foi feito séculos atrás. Uma das coisas novas que as pessoas começaram a descobrir no século anterior foi que pensamentos - somente pensamentos - são tão poderosos quanto baterias elétricas; podem ser tão bons para um indivíduo quanto a luz do sol.”. 

Bom, o que mais gosto nesta passagem é a ideia de que precisamos de pensamentos bons, então peço a Deus, hoje, que ilumine, não apenas nosso caminho, mas também, e principalmente, nossos pensamentos, que esteja sempre conosco, como já estivera em tantos outros momentos e que possamos fazer com que mais coisas boas aconteçam ao longo deste ano, que assim seja. 

 

CLEO Mirela Dutra Lima Herold

LEO Clube Igrejinha 

Distrito LEO LD-2   


quinta-feira, 2 de junho de 2022

TODA AÇÃO IMPORTA!

 TODA AÇÃO IMPORTA! 

Vivemos tempos sombrios no Brasil e isso me causa certa dificuldade para escrever esta instrução leoística. Enquanto me debatia refletindo sobre tudo que temos vivido e também sobre a importância de tudo que fizemos enquanto movimento voluntário, lembrei de uma frase que estampa uma camiseta que ganhei. Nela está escrito “Seja você a mudança que quer no mundo”. De fato as pequenas ações tratam da decisão de sermos a mudança que queremos para o mundo. Muito embora as pequenas ações não tenham influência de resolver as mazelas da raça humana ou acabar com a fome no mundo, algo que me parece um dos piores absurdos da nossa existência, toda ação pode representar alívio para quem é beneficiado. A distribuição de cestas básicas, por exemplo, pode representar alguns dias de uma refeição digna para aquele que recebe a doação e se isso de fato ocorrer, estaremos conseguindo melhorar o mundo de alguém naquele período da sua existência. Outra ação que pode parecer pequena para muitos, mas tem um impacto enorme para a vida de outras pessoas, é a doação de sangue. Para um doador, aquela bolsa de sangue contendo em média 450 ml, em nada compromete seu estado de saúde, mas para o receptor o sangue recebido pode representar a chance de continuar a viver. A chance de ver novamente a luz do sol ou então poder abraçar as pessoas que ama. Pensar as pequenas ações por essa ótica, nos mostra o quanto uma ação pode ser transformadora para aquele que recebe a doação. Para você que está agora ouvindo essa instrução em alguma reunião do movimento leoístico, que ocorre em algum canto desse Brasil, eu digo que definitivamente NÃO, nós não temos o poder de mudar o mundo ou as pessoas, para assim vivermos todos com maior dignidade, paz e prosperidade. No entanto, lhes digo que SIM, nós podemos ser alívio para alguém que sofre de fome, frio ou então para aquele que aguarda por um doador de sangue, que ajude a salvar sua vida. Você e eu podemos mudar por algum instante o mundo de alguém. Para isso, comece dando um “bom dia” para seu colega, um “eu te amo” para quem você ama, ou então dizendo “obrigado” para quem lhe oferece a mão. Isso pode parecer pequeno para você, mas transformador para o outro. Não esqueça que por mais pequena que possa parecer, TODA AÇÃO IMPORTA. 


C.LEO Claudiana Pereira 

Leo CLube Nova Hartz 

29 de abril de 2022

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Sobre Motivos

 Sobre Motivos 

Se você procurar no dicionário a palavra “Voluntário” vai achar o significado: que se pode optar por fazer ou não - e - que não é forçado, que só depende da vontade; espontâneo. Ou seja, voluntário é aquele que faz algo por vontade própria, não querendo nada para fazê-lo. Eu entrei no LEO como voluntária, para fazer trabalho voluntário, mas hoje não posso alegar que estou no movimento do mesmo modo que entrei, sem querer nada em troca. Não consigo me aquietar se não tiver campanha, não sossego até participar de um evento, não vejo a hora para ter uma reunião, passar um dia sem conversar com um companheiro é quase inaceitável. Hoje espero de volta do movimento a quietude dos barulhos das palmas, da paz das discussões sobre as regras de um jogo na Leopíadas, sobre o suave som das escandalosas gargalhadas inoportunas das reuniões... O LEO é parte de quem eu sou, e quero ser, é parte da minha rotina, parte da minha vida. O que me motiva hoje no LEO é ver essa engrenagem que girando colocou meu mundo de ponta cabeça, do jeito mais positivo possível, continuar girando e girando. O motivo que me fez participar do LEO foi nobre, ajudar o próximo sem precisar de nada em retorno, me doar a quem precisa, estender a mão pra quem precisar de uma, mas o motivo que me fez e faz permanecer no movimento não pode ser menos egoísta. A vontade de me doar não mudou, mas com certeza o pensamento não ter o que eu ganho participando do LEO de volta me apavora. Pensar perder essa família, essa vida toda que construí no movimento é o que me segura a ele. Algo que veio sem eu pedir, mas que eu não sabia que precisava e que agora sei não poder viver sem. 


C.LEO Kátia Klock Anton 

LEO Clube Dois Irmãos 

Distrito LEO LD-2

A Grandeza da Semente

 A Grandeza da Semente 

Esse poderia ser mais um discurso onde mostro minha própria hipocrisia, gritando para todos como é fácil viver, apreciar tudo que nos acontece e não agir como uma pessoa amargurada. Acho que é de melhor proveito para todos eu não fazer isso. Atualmente estou assistindo uma série que se chama “For Life - Lutando Por Justiça”, na Netflix. Nela, um homem é preso injustamente, acusado de ser um kingpin, isto é, um chefão das drogas. Imaginar o que acontece a ele na cadeia não é tão difícil. Podemos imaginar baseados no que já conhecemos do universo hollywoodiano. Toda essa dor, esse sofrimento e essa situação indesejável da qual ele é impotente para escapar. Pintamos cenários ideias para todos os momentos das nossas vidas, vivemos sonhos esplêndidos no amanhã e mendigamos no hoje. O protagonista, por sua vez, movido pelo sentimento de indignação, que não é necessariamente o mais propício para fazermos o bem, toma as rédeas de sua vida de uma forma que nunca tomou antes (e, suponho, nos exigiria uma força heroica minimamente equivalente à dele para fazermos igual): estuda e consegue um diploma em Direito e ajuda inúmeras pessoas dentro da cadeia, mantêm-se íntegro ao que ama e acredita (por mais difícil que seja). Prova sua própria inocência e “se torna uma pessoa melhor”. Alegar que a “melhora” de qualquer indivíduo esteja atrelada ao que lhe ocorre é, em parte, verdade, contudo a virada da chave está na reação desse mesmo indivíduo a essas situações, conforme a série nos mostra. Então apreciar as pequenas coisas nos leva inevitavelmente ao “nous n'avons que le court instant de la vie” (só temos o curto instante da vida), que Teresa de Lisieux nos fala sobre. Entender isso é doloroso e deveria nos mostrar a nossa pequenez, esmagando nosso ego diante da imensidão que é o tempo. Mas eu bem sei o quanto o orgulho pesa nos nossos corações. Quem dera tivéssemos a grandeza de uma semente, que sabe que deve morrer para que possa haver vida. Ou ao menos que soubéssemos o quão pequenos somos. 


C.LEO Érick Giovani Boufleur 

LEO Clube Dois Irmãos 

Distrito LEO LD-2

O poder das pequenas coisas

 O poder das pequenas coisas 

Existe um poder em tudo o que fazemos, o poder da influência. Pequenas atitudes, pequenos hábitos, sejam eles bons ou ruins, podem determinar grandes coisas. Cada sorriso dado, uma semente de alegria é plantada, assim como cada palavra áspera dita, machuca um pouco algum coração. Precisamos ficar atentos a essas pequenas coisas, dificilmente vamos errar em coisas grandes, pois é mais fácil de percebermos e evitarmos, mas é nas pequenas coisas que tropeçamos, e de pouco em pouco, acabamos nos perdendo. O Efeito Borboleta é uma expressão utilizada na Teoria do Caos para fazer referência a uma das características mais marcantes dos sistemas caóticos: a sensibilidade nas condições iniciais. Ou seja, o bater de asas de uma borboleta no Brasil pode desencadear uma sequência de fenômenos que provocarão um tsunami no Japão. Pensando nessa teoria, podemos também dizer que um sorriso dado hoje para uma criança em um abrigo, pode ser a esperança que ela precisa para no futuro ser a cientista que descobre a cura do câncer. Claro, claro, uma suposição quase absurda e muito otimista, mas ainda que sejamos mais pés no chão, que a criança apenas viva uma vida pacata e feliz, se a origem ainda for o seu singelo sorriso, ainda assim, seria um grande feito para uma ação tão pequena. Então convido a você leitor e/ou ouvinte a praticar hoje pequenas ações, nada de atos grandiosos e admiráveis, mas sim pequenos gestos que ao primeiro olhar não mudam muito, mas serão a longo prazo e se somados, gestos de grande diferença. Seja a diferença na vida de quem está ao seu redor, da sua comunidade. Mostre a todos o poder das pequenas ações. 


C.LEO Kátia Klock Anton 

LEO Clube Dois Irmãos 

Distrito LEO LD-2

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Qual a razão da tua saudade?

  Qual a razão da tua saudade?


Escrever sobre saudade gera um misto de emoções. Não sei se acontece o mesmo com você, mas no meu caso, a saudade pode significar uma lágrima tímida ao lembrar de alguém que amo ou alguma situação alegre que já vivi. Mas a saudade também pode significar a dor de um abraço que nunca mais vamos compartilhar ou da voz que nunca mais iremos ouvir. Está nesse aspecto o mais importante de ser escrito sobre saudade...

A pandemia nos roubou muito, mas também nos ensinou, de modo dolorido, mas ensinou.

Entendo que perdemos muito nos dois últimos anos (sim, a pandemia da Covid-19 já completou dois anos). O medo do incerto nos privou de abraços e beijos afetuosos, mas nos privou do que considero pior de tudo, que foi de estarmos juntos e multiplicarmos alegrias.

Hoje, 25 de dezembro de 2021 as coisas estão um pouco melhores os encontros voltaram a acontecer com mais frequência, seja no LEO Clube, ou com amigos e também com nossos familiares. Aos poucos o medo se dissipa e no lugar surgem novos encontros e reencontros. Mas já compreendo que devemos aprender algo com tanta dor e sofrimento gerada pelo vírus. Como aprendizado, fica a importância de termos relações verdadeiras e de afeto mútuo, pois isso é que dá razão para aquela lágrima tímida no canto do olho ao lembrar de quem amamos ou então, faz sentir aquela saudade de estar junto. 

Sentir saudade pode doer, mas para aqueles que souberem viver sem medo, a saudade nunca vai ser sinônimo de dor, mas sim de lembrança. 

Escrevendo esta instrução, tive um insight sobre um desafio que gostaria de deixar para todos que vão ler esse texto ou ouvir durante alguma reunião ou evento LEO. Quero que pensem sobre uma saudade que já sentiram ou estão sentindo nesse momento e reflitam sobre o que ela representa. Arrependimento por algo que deixou de ser dito ou vivido ou lembrança boa, daquelas que aquece o coração da gente?

Se conseguir encontrar a resposta, desejo que esse exercício possa representar algo bom para as experiências que você ainda vai viver.

Que possamos fazer dos nossos dias um emaranhado de boas lembranças.



C. LEO CLAUDIANA PEREIRA


LEO CLUBE NOVA HARTZ


Saudade

 Saudade

A saudade frequentemente se relaciona com o sentimento de solidão, de ausência, isolamento. Essa última sim, é uma palavra bastante conhecida de todos nós. Durante os últimos dois anos, esse termo ganhou uma força enorme, sempre acompanhado de sentimentos negativos que nos relembravam constantemente que não havia mais a possibilidade daquelas reuniões de família, das idas ao cinema com os amigos, do abraço aos que cruzassem nosso caminho… pouco a pouco, à medida que nos fugiam do alcance determinadas atividades, essas mesmas atividades pesavam no nosso coração, como que gritando: eu quero voltar. 

Nessa perspectiva, entendemos o quão saudável a saudade pode ser. Essa constante falta de algo, de alguém, nos deixa chagados com a memória das coisas que realmente importam.

E como a dor da saudade é, de certa forma, irônica… tornando presente, real, aquilo de que sentimos falta, aquilo que não é presente. É a dor que nos faz lembrar. Se nosso corpo dói, é um sinal biológico de que algo não está certo. Quando a saudade aperta, funciona da mesma forma: algo não está certo. Nosso coração está em algo que não está ao nosso alcance.

E nosso coração está naquilo que amamos. E, por aquilo que ama, o ser humano luta, procura, vai ao encontro. 

É como diz uma música da qual eu gosto muito, Vai Procurar, do Musical LOLEK: “Se o teu coração não está mais aqui, se o teu coração anseia por algo maior, do que o que te cerca, corre atrás do teu coração. Há um personagem que aqui não serás… se a dor do mundo te inquietas, melhor que tu vás. Se é o que precisas, corre atrás do teu coração.

Vai procurar onde ele se encontra, pois onde ele estiver, lá estará teu verdadeiro tesouro. Lá estarás quem tu és.” 


C.LEO Érick Giovani Boufleur 

LEO Clube Dois Irmãos 

Distrito LEO LD-2

Sobre amar

 Sobre amar 

Ouso dizer que só sentimos saudades reais daquilo que amamos. Ouso dizer ainda que temos a tendência de só darmos valor depois de perder. Sim, é com um começo reflexivo e nem tão positivo que começo meu texto. Não me entenda mal, só quero expressar o que, e o porquê, senti tanta falta de algo que eu sabia ser importante para mim, mas nem desconfiava o quanto. Sou uma daquelas pessoas que falam do LEO para todo mundo, e é muito fácil falar do que é LEO, a estrutura do movimento, campanhas e eventos, mas o que é difícil mesmo é quando queremos falar do que é LEO para cada um de nós. São tantas histórias, tantas pessoas queridas, tantas emoções que acaba por ser difícil transmitir tal sentimento. Queremos transmitir esse significado pois queremos que o outro também se apaixone e se transforme com um movimento que faz parte de nós, de quem somos e nos tornamos. E neste momento tudo que queremos é que quem está do outro lado, sinta, por um segundo apenas, o tamanho do amor que sentimos por aquilo que fazemos, e somos, de certo modo. E assim como tudo que amamos e temos, há um momento que temos de dizer adeus. As vezes muito antes do que gostaríamos e, nesses últimos dois anos, até descobrimos que o adeus que temos de dar é um adeus momentâneo. Todos sabemos pelo que passamos e ainda assim não podermos fazer aquilo que nos dispusemos a fazer dói, quase que fisicamente. E assim posso perceber, a cada memória, de cada campanha, a cada aperto no meu coração, que nesse momentâneo adeus eu não apenas me despedi de campanhas e de burocracias, eventos e festas, mas também de novos sorrisos infantis, abraços sábios, histórias emocionantes e o mais importante de tudo, a minha família, não aquela com a qual nasci, mas aquela que eu escolhi ter. Hoje sei valorizar muito mais, e melhor, cada momento que passo no movimento e espero que todos um dia possam se sentir assim. 


C.LEO Kátia Klock Anton 

LEO Clube Dois Irmãos 

Distrito LEO LD-2

Ser o bem

 Ser o Bem

Acho que há muitas coisas para se trazer para o mundo, mas principalmente devemos focar em trazer o bem e ser o bem na vida das pessoas.

Como companheiros LEO fazemos muitas campanhas e ações pela comunidade onde vivemos, e mesmo que sejam ações pequenas como um cartão com uma frase inspiradora, um abraço grátis, ou campanhas grandes como arrecadação de alimentos para algum lar de idosos ou crianças, elas deixam marcas boas na vida das pessoas e no mundo de alguma forma, se todos fizessem um pouco disso a nossa sociedade já seria diferente.

Agora, além dessas coisas a algumas outras muito importantes como respeito e empatia, que geralmente andam juntas, a empatia sendo a habilidade de colocar-se no lugar do outro e tentar sentir aquilo que a pessoa está sentindo, o respeito é a atitude necessária para conviver sem conflitos e intender que as pessoas são diferentes e respeitar essas diferenças já que são elas que nos tornam humanos.

Mas também não é só o convívio social que importa, a natureza é tão importante quanto, temos que cuidar bem dela, já que ela é nossa base e sem ela nós não vivemos, plantar uma árvore seria uma coisa boa de se fazer, mas até pequenas coisas do dia a dia mesmo como separar o lixo orgânico do seco, não ficar tanto tempo no chuveiro já são coisas importantes.

Então há muitas coisas para trazer para o mundo, e o que eu trago, é sempre ser melhor do que eu fui ontem, pensando no futuro, trazer o bem e ser o bem na vida das pessoas e o movimento Leoístico me ajuda muito com isso.

 

C.LEO Emily Dettenborn Schmidt

LEO Clube Nova Hartz